26/10/2007
professorar-me-ei, pois. espero pelas vias de fato; as de direito de usufruir das prerrogativas legais que o titulo me oferece, bem como a mais importantes, a de escolha de se sim ou se não, se é ou se não é, já as tenho. eu disse: sim, quero ser professor. uma vez eu nao queria, mas mudei de ideia. isso aqui é um exercicio de reforço; uma anunciação ou registro escrito da escolha como confirmaçao da mesma. professor. bom dia professor linguiça, como diria o chaves. nao o hugo - por sinal nem vou chamar o hugo, a nao ser que seja o victor - , mas o alter ou o mesmo do sigam-me os bons. sim, seguiremos os bons. e seremos seguidos. essa será a corrente, a teia, o destino. educação. filosofia. salas de aula, escolas, alunos, livros, colegas professores. sim.
18/10/2007
tramas psicologicas, macacos e navegações
se apresenta uma determinada trama, em um determinado momento da historia auto-biografica de alguem, e pronto, esse alguem pode passar o resto da vida psicologicamente inserido nessa trama, habitando essa trama. trama como um enredo, uma narrativa, uma história, um mito. e em geral, com muitas pessoas, parece que eh assim; mesmo que sejam varias as tramas elas permanecem relativamente as mesmas ao longo do tempo, de modo que uma pessoa, o que ela eh, sua identidade, eh em geral associado a isso, a essa teia de relaçoes afetivas que possui ou que tem a tendencia a estabelecer. em uma tal trama a pessoa sempre assume um determinado personagem, mas cada um eh tambem todos os outros personagens e toda paisagem e atmosfera. muitas vezes, ou na maioria das vezes, as tramas bem como os personagens nao sao "escolhidos", seja la o q isso signifique; eles "surgem", "aparecem", "se apresentam", ou talvez "se imponham". - isto serah a vida para vc! viva a parte que lhe cabe. nada contra destinos; querer ficar obsecado com a decisao de pra onde o barco vai eh tao tolo como deixar o barco a deriva. eh preciso aprender a seguir os ventos, e se orientar pelas estrelas - entrega. pq, se por um lado a bussola se funda em uma convençao, e eh toda a arbitrariedade de uma convençao, por outro eh em fenomeno natural que inclusive guia aves migratorias, e essas aves sao dignas de confiança. porem, em relaçao a parte que nos cabe, que é a de dar direçao e criar rosas-dos-ventos, o mero dissecar e saber bem como funciona um barco, o mar, e tudo o que envolve navegar, nao eh garantia de sentido, menos ainda de "navegar eh preciso". içar ancora, levantar velas, reeee-mem! tum! reee-mem! ta! terra a vista as vezes eh alivio, as vezes, para os navegantes mais entusiasmados, enfado. mas em um planeta com tanto ceu e mar, eis que o homem eh terrestre. eh terra! peh no chao, o velho peh chato. com ferramentas mais simples ou com maquinas, vai voar, ou mergulhar, ou navegar, mas nada voa e pouco nada por si soh. eh um bipede terrestre. peh torto, perna de pau, peh de moleque, 4 patas: 5 dedos em cada pe, cinco dedos em cada mao. diz o livro de biologia que eh isso que significa ser primata: 5 dedos nas maos, com polegar opositor, alem das caracteristicas comuns a todos os mamiferos. os dedos dos pes nao agarram, soh pisam. e ha quem diga que certos cogumelos fazem um hommo sapiens virar um hommo sapiens sapiens. um macaco com asas eh um bicho muito loco.
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o super monkey de estimaçao
esse eh um macaco hibrido do tipo kimera
o avoo dos homens-macacos lunares
os mokeys do template
pq ser macaco eh ser linhagem de macaco, ser macaco pai e macaco filho, procriar macaco
macaco convidado entra de fininho
macaco marinho, do tipo que quer viver no fundo do mar
macaco eh pulmao e entao oxigenio do ar, nao da agua; mergulho de investigaçao temporario -a tona, sempre a tona, voltar a tona, nao se esqueça da tona!!
no monkey business
monkey business na sombra! sem fundamento
pra voltar ao ponto das navegatinas, nesse post que virou um post sobre macacos
uma daquelas teias pintadas por cientistas
teias de caracteres verdes
essa me pareceu uma boa figuaraçao de uma boa trama: um roda-ciclo-re-ciclo que no meio eh estrela e tem cores e braços abertos
13/10/2007
""investigação ou experiência a uma ordem relativamente constante que mostre as suas relações recíprocas e torne possível a sua explicação e provável previsão. ""
>> querer conhecer como um modo de se relacionar com as coisas movido por certos interesses fundamentais: 1) trazer as coisas à luz do dia é torná-las menos amedrontadoras (mas pq elas seriam de inicio amedrontadoras? pq o amedrontado é amedrontado? a motivação do conhecer seria o medo, mas porquê há este medo, e que medo é este? ["quando não há o reconhecimento da unidade com Brahman, que é tudo que existe, só há o medo, e o medo é tudo o que existe" - o "mundo das dez mil coisas" torna-se um monstro de dez mil presas ou garras, e não um jardim de dez mil flores. o amor e a paz e amor se não sobrepõem ao menos relativizam a urgência do conhecer, porque o mundo ou a totalidade da experiência deixa de ser primeiramente ameaça; a potência desconhecida pode ser sentida como amigo oculto]); 2) a motivação para conhecer as coisas é dominá-las, ser o senhor das circunstâncias. Em relação à 2: não há mais como em certos ritos mágicos o "pedir o favor" à potência que está em jogo, mas sim exigir, dominar, "forçar à natureza que fale e obedeça". 1 e 2 estão estreitamente relacionadas, e talvez sejam a mesma coisa, ou ao menos tenham a mesma raiz, porque o poder/dominação é uma resposta ao medo/insegurança, e o medo/insegurança é uma reação à um estar submetido/dominado possível ou atual. porém, o estar submetido/dominado que gera o medo seria o estar submetido/dominado por um principio cruel ou malévolo, ou no minimo indiferente; e, já que se trata de uma motivação para o conhecer, tal principio é antes de mais nada desconhecido, oculto, não revelado. por quê então é assumido como assustador, como ameaça? seriam as experiências de sofrimento e horror tão mais frequentes ou tão mais intensas que as de tranquilidade e alegria, que abafariam os sentimentos-atitudes de confiança e gratidão, e os substituiriam por medo-desconfiança e "rebeldia" [rebeldia como traição, como no mito do anjo caído]? talvez; por sinal, falando em queda, na mitologia cristã há a idéia de uma queda também do homem, não à um reino de trevas, mas à um reino de dificuldades. este mundo não mima o homem; apesar de oferecer dádivas em abundância, oferece igualmente tormentos. ou, dito de outro modo, retirando este peso do proprio mundo, e o colocando no proprio homem: o homem está aberto, está apto a receber deste mundo o que este mundo lhe oferece sob a forma de dádivas e de tormentos; o homem está apto ou disposto a moldar ou dar sentido ao que recebe do mundo na forma de dádiva e tormento, satisfação e sofrimento. A enfase no homem pode parecer querer colocar aqui novamente o problema da origem do mal sob sua responsabilidade, o que não é o caso mas também não deixa de ser ocaso, pois esta talvez seja uma história sem-fim. mas este é um bom começo, até porque qualquer começo é melhor do que nenhum
>> querer conhecer como um modo de se relacionar com as coisas movido por certos interesses fundamentais: 1) trazer as coisas à luz do dia é torná-las menos amedrontadoras (mas pq elas seriam de inicio amedrontadoras? pq o amedrontado é amedrontado? a motivação do conhecer seria o medo, mas porquê há este medo, e que medo é este? ["quando não há o reconhecimento da unidade com Brahman, que é tudo que existe, só há o medo, e o medo é tudo o que existe" - o "mundo das dez mil coisas" torna-se um monstro de dez mil presas ou garras, e não um jardim de dez mil flores. o amor e a paz e amor se não sobrepõem ao menos relativizam a urgência do conhecer, porque o mundo ou a totalidade da experiência deixa de ser primeiramente ameaça; a potência desconhecida pode ser sentida como amigo oculto]); 2) a motivação para conhecer as coisas é dominá-las, ser o senhor das circunstâncias. Em relação à 2: não há mais como em certos ritos mágicos o "pedir o favor" à potência que está em jogo, mas sim exigir, dominar, "forçar à natureza que fale e obedeça". 1 e 2 estão estreitamente relacionadas, e talvez sejam a mesma coisa, ou ao menos tenham a mesma raiz, porque o poder/dominação é uma resposta ao medo/insegurança, e o medo/insegurança é uma reação à um estar submetido/dominado possível ou atual. porém, o estar submetido/dominado que gera o medo seria o estar submetido/dominado por um principio cruel ou malévolo, ou no minimo indiferente; e, já que se trata de uma motivação para o conhecer, tal principio é antes de mais nada desconhecido, oculto, não revelado. por quê então é assumido como assustador, como ameaça? seriam as experiências de sofrimento e horror tão mais frequentes ou tão mais intensas que as de tranquilidade e alegria, que abafariam os sentimentos-atitudes de confiança e gratidão, e os substituiriam por medo-desconfiança e "rebeldia" [rebeldia como traição, como no mito do anjo caído]? talvez; por sinal, falando em queda, na mitologia cristã há a idéia de uma queda também do homem, não à um reino de trevas, mas à um reino de dificuldades. este mundo não mima o homem; apesar de oferecer dádivas em abundância, oferece igualmente tormentos. ou, dito de outro modo, retirando este peso do proprio mundo, e o colocando no proprio homem: o homem está aberto, está apto a receber deste mundo o que este mundo lhe oferece sob a forma de dádivas e de tormentos; o homem está apto ou disposto a moldar ou dar sentido ao que recebe do mundo na forma de dádiva e tormento, satisfação e sofrimento. A enfase no homem pode parecer querer colocar aqui novamente o problema da origem do mal sob sua responsabilidade, o que não é o caso mas também não deixa de ser ocaso, pois esta talvez seja uma história sem-fim. mas este é um bom começo, até porque qualquer começo é melhor do que nenhum
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