20/11/2005

temas recorrentes, não como aquelas correntes que prendem os pés de um corredor, mas como correntes de ar que sopram por entre corredores. "entrecortando eu sigo dentro a linha reta, eu tenho a palavra certa" pra não me "calar por calar". redemoinho: é uma espiral, mas uma espiral crescente, não um looping. assim seguindo, o próprio labirinto às vezes treme, e é nessas horas que é bom saber dançar; pra não perder o equilíbrio, nem ficar surdo, cego ou mudo. mudando de assunto, é sempre bom visitar cachoeiras, porque às vezes, e isso só depende do banhista, chovem estrelas. os que apreciam o luto, que fiquem com seus cataclismas meteóricos; prefiro viajar na cauda do cometa, e com minhas rosas junto. um mar de rosas! não admira que apareçam alguns espinhos. a imensidão ensina o valor do pequenino, até porque este também é uma imensidão: cada planta é um jardim, e cada jardim um planeta, e todo planeta é uma semente. um mar de estrelas, oceano de vida; sangue do meu sangue, pulso no meu pulso.


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